A pseudo notícia que esta tarde foi veiculada pela Agência Lusa, aludindo a incidentes verificados na época passada por ocasião do jogo entre o SL Benfica e o F.C Porto, consegue desacreditar não apenas o seu autor como a própria agência noticiosa. Percebe-se o tempo e a oportunidade, lamenta-se o expediente.
Em poucas linhas, o jornalista conseguiu violar vários princípios do Código de Ética que internamente os profissionais da agência aprovaram e pelo qual se comprometeram reger.
Não podemos esquecer que a Agência Lusa deveria “prestar ao Estado Português um serviço de interesse público”, comprometendo-se os seus jornalistas “ a desenvolver a sua actividade no respeito pela legislação em vigor e recusa de todas as situações de fraude e quaisquer práticas susceptíveis de falsear ou tornar menos transparentes os processos em que participa” (artº 3.4 Código de Ética Lusa).A notícia intitulada “Benfica-Porto de 2008 teve incidentes no túnel”, e assinada mais uma vez pelo jornalista Francisco J Marques, cujo historial é conhecido, são relatados incidentes que supostamente deviam ter suporte num vídeo que a agência Lusa – infringindo a lei – fez divulgar.
Acontece que as imagens em questão mostram, mais uma vez, jogadores do F.C Porto em estado de grande exaltação, nada mais do que isso. Mas apesar de reconhecer, num primeiro momento, que “nas imagens não se vê qualquer agressão”, o jornalista consegue afirmar mais adiante que um funcionário da F.C Porto “é agredido com um pontapé nas costas”. A contradição é proporcional à parcialidade com que a notícia foi escrita.
Não bastou aos responsáveis da agência Lusa não terem obtido o devido suporte legal junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados para a divulgação das imagens em questão, pior mesmo, é o ridículo em que o jornalista Francisco J Marques cai, porque o suporte vídeo desmente de forma categórica o texto que o acompanha.
Ninguém apresentou queixa das “agressões” relatadas por Francisco J Marques. Nem a PSP, nem a Liga tem registo de nenhuma situação semelhante, mas o jornalista da Lusa assumiu, sabemos bem com que intenções, o “nascimento” de uma notícia que serve propósitos que são claros para todos.
Manteremos a serenidade que até aqui nos trouxe, mas não pactuaremos com comportamentos clientelares de um jornalista avençado, nem de uma chefia que permite – por omissão – tal tipo de comportamento.
Participaremos, de imediato quer a Entidade Reguladora da Comunicação, quer ao Ministro Jorge Lacão em cuja tutela cabe a agência Lusa. Aguardaremos, igualmente, pela actuação da Comissão Nacional de Protecção de Dados.
23 janeiro 2010
Comunicado do Benfica-O RIDÍCULO MATA
A pseudo notícia que esta tarde foi veiculada pela Agência Lusa, aludindo a incidentes verificados na época passada por ocasião do jogo entre o SL Benfica e o F.C Porto, consegue desacreditar não apenas o seu autor como a própria agência noticiosa. Percebe-se o tempo e a oportunidade, lamenta-se o expediente.
Em poucas linhas, o jornalista conseguiu violar vários princípios do Código de Ética que internamente os profissionais da agência aprovaram e pelo qual se comprometeram reger.
Não podemos esquecer que a Agência Lusa deveria “prestar ao Estado Português um serviço de interesse público”, comprometendo-se os seus jornalistas “ a desenvolver a sua actividade no respeito pela legislação em vigor e recusa de todas as situações de fraude e quaisquer práticas susceptíveis de falsear ou tornar menos transparentes os processos em que participa” (artº 3.4 Código de Ética Lusa).A notícia intitulada “Benfica-Porto de 2008 teve incidentes no túnel”, e assinada mais uma vez pelo jornalista Francisco J Marques, cujo historial é conhecido, são relatados incidentes que supostamente deviam ter suporte num vídeo que a agência Lusa – infringindo a lei – fez divulgar.
Acontece que as imagens em questão mostram, mais uma vez, jogadores do F.C Porto em estado de grande exaltação, nada mais do que isso. Mas apesar de reconhecer, num primeiro momento, que “nas imagens não se vê qualquer agressão”, o jornalista consegue afirmar mais adiante que um funcionário da F.C Porto “é agredido com um pontapé nas costas”. A contradição é proporcional à parcialidade com que a notícia foi escrita.
Não bastou aos responsáveis da agência Lusa não terem obtido o devido suporte legal junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados para a divulgação das imagens em questão, pior mesmo, é o ridículo em que o jornalista Francisco J Marques cai, porque o suporte vídeo desmente de forma categórica o texto que o acompanha.
Ninguém apresentou queixa das “agressões” relatadas por Francisco J Marques. Nem a PSP, nem a Liga tem registo de nenhuma situação semelhante, mas o jornalista da Lusa assumiu, sabemos bem com que intenções, o “nascimento” de uma notícia que serve propósitos que são claros para todos.
Manteremos a serenidade que até aqui nos trouxe, mas não pactuaremos com comportamentos clientelares de um jornalista avençado, nem de uma chefia que permite – por omissão – tal tipo de comportamento.
Participaremos, de imediato quer a Entidade Reguladora da Comunicação, quer ao Ministro Jorge Lacão em cuja tutela cabe a agência Lusa. Aguardaremos, igualmente, pela actuação da Comissão Nacional de Protecção de Dados.
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1 comentário:
Será que querem abafar o triste e grave caso das escutas com este videozito, onde não se consegue vislumbrar absolutamente nada, a não ser mais uma vez os jogadores do porto exaltados, e em trajes menores!..Pouca vergonha!..Cá para mim foi mais uma vez o Pinto, com um dos seus telefonemas, para ver se descobriam qualquer coisa para publicar hoje..mas correu mal!
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