24 março 2010

Dragonfly - a utopia da agricultura urbana

Os exemplos de preocupações ecológicas são bastantes: a cimeira de Copenhaga é apenas um e existem muitos outros que se repercutem também na área das artes e da arquitectura. Vincent Callebaut, um arquitecto belga, criou agora o Dragonfly, um projecto que tenciona integrar a agricultura urbana em Nova Iorque através de um edifício gigantesco de 600 metros de altura. Na descrição do projecto, Callebaut afirma que terminaram os dias de fast-food e de comida congelada. No seu mundo ideal, existiria um jardim gigantesco no centro das cidades, para que cada cidadão se tornasse o seu próprio produtor e habitante de um jardim, contribuindo para a sustentabilidade do planeta. Partindo da previsão das Nações Unidas de que em 2025 a população mundial quase que duplicará, ele cria um sistema em que as cidades se tornam auto-suficientes, peritas em reciclagem e em agricultura biológica. Como resposta a estas necessidades, surge Dragonfly, um Central Park cultivado e vertical com uma área de 350 000m² que, além dos campos de cultivo, teria também escritórios e laboratórios. Produziria todos os alimentos necessários: carne, peixe, cereais, leite e ovos, distribuídos pelos diversos pisos do edifício que se assemelha a uma vela de uma nau. Tendo ganho já seis prémios ao longo da sua ainda curta carreira, Callebaut trabalha essencialmente em projectos de fim ecológico. Apesar de Dragonfly não ser, de todo, exequível, funciona como mais uma chamada de atenção para a falta de sustentabilidade do nosso estilo de vida, e é uma resposta à nossa necessidade de produção intensiva, mas também, ecológica. No entanto, a FAO (Organização para a Agricultura e Alimentação) afirma desde 2007 que seria possível produzir agricultura orgânica em grande escala, se considerássemos os espaços urbanos. Haverá esperança?

23 março 2010

A informática na pré-história

Ilustrações faciais de gabriel moreno

Licenciado em belas artes pela universidade de Sevilha em 1998, Gabriel Moreno tem tentado afirmar-se na carreira de ilustrador publicitário. Em 2004 muda-se para Madrid e, três anos depois, é seleccionado pela famosa revista Londrina Computer Arts como um dos 20 talentos emergentes na ilustração. Desde então a sua proximidade a agências como a BBDO, Young & Rubricam e Y&R entre outras, tem-lhe permitido trabalhar com marcas como a Repsol, Timotei, Telefonica, Marlboro ou Universal Music. O seu traço é muito característico, destacando-se a sobreposição de padrões e rostos.

16 março 2010

Stencil Graffiti

Snort (London, UK) Do not cross (Copenhagen, Denmark) Maid (London, UK) What Are You Looking At? (London, UK) Rude Boy Rat(Brighton, UK) The Thief(London, UK) iNeed (London, UK) Dead Pedestrian (somewhere in Europe) Banana Therapy (London, UK) I Am Your Father (Melbourne, Australia) E=mc^2 (London, UK) Cut here! (somewhere in the planet Earth) Taking Shower is for Dirty People (Washington, DC, USA) Girl Jumping (Brooklyn, NYC, USA) Don’t F*ck up (Berlin, Germany) I have The A.s.s Too! (Only God knows where..) Ribcage (Paris, France) Killing People is Rude (Chicago, IL, USA) Strange Zebra (Dublin, Ireland) Leopard Escapes (London, UK) Just Back from McDonalds? (Los Angeles, CA, USA) Just Do It! (Lisbon, Portugal) Girl Slide (London, UK) Take That Society (London, UK) The truth about Paris (Barcelona, Spain) Kid and a Boat (London, UK) Art Removed! (Asheville, N Carolina, USA) Weapon of Mass Humiliation (Wellington, New Zealand) B*ch and The Beast (Madrid, Spain) The Truth about Capitalism (San Francisco, CA, USA)