28 abril 2010

Solar City Tower-a torre das olimpíadas de 2016

O desafio passou por conceber uma estrutura vertical localizada na ilha de Cotonduba que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016. Projectada pelo gabinete RAFAA, sedeado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio. A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painés localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objectivo de produzir energia durante o período nocturno. Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projecto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia. A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acede igualmente ao elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retráctil para a prática de bungee jumping. No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro. Fonte:OBVIOUS (clique no título para saber mais)

26 abril 2010

Benfica 3-2 Interviu Madrid

O Benfica é o novo campeão europeu de futsal ao levar de vencida o Interviu Madrid, por 3-2, após prolongamento.

23 abril 2010

Tavis Coburn-O vintage dos óscares

-Avatar (copyright BAFTA/Tavis Coburn) A linguagem das imagens transforma-se ao longo do tempo e comunica-se de forma distinta em diferentes décadas. Os cartazes de propaganda da II Guerra Mundial nunca seriam os mesmos nos dias de hoje, nem as publicidades dos anos 50, 60 e 70. Sabemos isso quando vemos um anúncio dos anos 90 que nos faz rir pela sua estranheza e, vendo bem, não foi assim há tanto tempo... O americano Tavis Coburn fez o exercício contrário: imaginou como seriam os filmes de hoje se fossem comunicados nos anos 60 ou 70. O resultado são imagens bastante vintage.
-Up In The Air (copyright BAFTA/Tavis Coburn) Coburn fez este trabalho a convite dos Orange British Academy Film Awards, um evento organizado pela BAFTA – The British Academy of Film and Television Arts –, e patrocinado pela Orange, a principal marca do operador de telecomunicações France Telecom. Representando as cinco longas metragens nomeadas para a categoria de melhor filme – Avatar, An Education, Up In The Air, Precious e The Hurt Locker –, as ilustrações figuraram na brochura oficial de apresentação da gala que decorreu em Fevereiro.
-The Hurt Locker (copyright BAFTA/Tavis Coburn)
-Rupert Murdoch, IL Mag, 2009. (Rupert Murdoch for the cover of an Italian magazine.) Esta iniciativa da BAFTA não é inédita. Já no ano passado outro artista, Noma Bar, foi convidado a dar a sua interpretação dos nomeados. Quanto a Travis, este não é, no entanto, o seu único trabalho dentro da mesma linha. Fascinado pelos comics dos anos 40 e pelos cartazes e anúncios dos anos 50 e 60, a sua linguagem visual percorre muito este caminho, ilustrando temas actuais com uma linguagem retro. Podemos ver, por exemplo, Rupert Murdoch e a obesidade infantil num estilo que não estamos habituados a ver. E melhor: como se de material de merchandising real se tratasse, as ilustrações de Travis Coburn podem ser adquiridas no seu website. Afinal, o vintage está sempre na moda!
-An Education (copyright BAFTA/Tavis Coburn)
-Precious (copyright BAFTA/Tavis Coburn)
http://obviousmag.org/archives/2010/04/tavis_coburn_o_vintage_dos_oscares.html

19 abril 2010

Projeção de sombras - kumi yamashita

Os piores pesadelos de Peter Pan tornaram-se mais reais com o trabalho de Kumi Yamashita. A criança que não queria crescer e tinha medo da própria sombra não poderia ter imaginado que uma artista japonesa viria a utilizar este meio como ponto essencial do seu trabalho. Yamashita leva a cabo uma arte que é de assombrar: jogando com a manipulação da iluminação, das formas e do movimento, cria sombras que iludem o espectador, originando formas que são, no mínimo, inesperadas. Considerada a mágica das sombras, a autora utiliza a disposição da luz num ângulo oblíquo para criar este truque visual. Um simples ponto de exclamação colocado na parede, quando ilumidado tem uma sombra de ponto de interrogação. Ou um círculo de metal que produz uma sombra de um quadrado perfeito. Apesar de parecer bastante simples, a concepção deste efeito é bem mais complexa do que aparenta. Vejamos, por exemplo, o conjunto de números cuja sombra nos mostra uma mulher de perfil apoiada num corrimão. Kumi Yamashita viveu a maior parte da sua vida fora do seu país de origem, o Japão, estudando nos EUA desde 1984, e contando já com mais de dez exposições individuais nos EUA, Turquia, Singapura e Japão. As sombras que usa para trabalhar transparecem essa mesma variabilidade, dando ao seu trabalho um carácter tanto temperamental como filosófico.Clique no título para saber mais.

14 abril 2010

El Mago Pablo Aimar

Pablo Aimar é um dos nomes mais sonantes do actual plantel do Benfica, contratado por Rui Costa, ele herdou a camisola número 10 do próprio Rui. Hoje frente ao SCP, foi o trunfo guardado por Jesus para fazer a diferença. O título fica mais perto.

12 abril 2010

Yas Marina Circuit, o autódromo de Abu Dhabi

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 não é apenas o desporto mais glamoroso, é também o maior evento desportivo anual. O Campeonato é transmitido em 188 países, com uma audiência acumulativa de 2.73 biliões de espectadores, uma média esmagadora de 120 milhões por prova. O Yas Marina Circuit é o mais recente autódromo do mundo a receber uma das 17 corridas que completam o Campeonato Mundial de F1, o segundo na região do Golfo e o primeiro no Bahrein. O circuito tem 5,5 Km de extensão, os quais se estimam poder ser percorridos em apenas 100 segundos, completando uma volta à pista. Está integrado no projecto de 30 biliões de euros, Yas Island, a mais recente ilha artificial dos EAU, perto da sua capital, Abu Dhabi. A sua construção foi iniciada em 2007. Estende-se por 2500 hectares e inclui além do autódromo, hotéis, um parque temático Ferrari e outro da Warner Brothers, um parque aquático, campos de golfe, marinas e praias, clubes de pólo, apartamentos, moradias e villas, além de centros comerciais e restaurantes. Desenhado por Herman Tilke, o Yas Marina Circuit recebeu a última prova da temporada de F1 no dia 1 de Novembro de 2009, a primeira a começar de dia e acabar já caída a noite, onde Sebastian Vettel se sagrou vencedor do então chamado Grande Prémio de Abu Dhabi, conquistando o segundo lugar do Campeonato Mundial. Apesar de ter sido palco da prova das provas e recebido dez das maiores equipas e vinte e um dos melhores pilotos do mundo, as características do autódromo, por si só, são mais que suficientes para garantir o seu prestígio. Com fácil acesso por terra, ar e mar, é o mais belo, inovador e luxuoso circuito jamais construído, que funde o estilo árabe com o melhor da arquitectura ocidental. Único no mundo, é também o único ligado a um hotel de cinco estrelas, o Yas Marina Hotel, com 500 quartos e uma vista privilegiada da pista, atravessando-a literalmente, numa ponte suspensa que dá acesso privado ao circuito. Outra característica única é o facto de todos os lugares sentados se encontrarem cobertos, garantido o maior conforto possível a aproximadamente 50 mil espectadores, tudo parte de uma estratégia que coloca as pessoas em primeiro lugar. Além desses lugares, uma enorme torre alimentada a energia solar e destinada ao público “VVIP” (mais que VIP) ergue-se acima da pista, permitindo o vislumbre da sua totalidade. Do Yatch Club ao Centro para os media, das instalações para as equipas à marina, do centro de kart à escola de condução, o Yas Marina Circuit é construído com base na qualidade, estética e tecnologia. Inovação, beleza e conforto, o Yas Marina Circuit é a combinação perfeita de estilo e funcionalidade. Seja como piloto, membro do staff ou espectador, este autódromo inspirado pela cultura e valores de Abu Dhabi foi projectado para proporcionar uma experiência verdadeiramente inesquecível.

05 abril 2010

El Bulli, o melhor restaurante do mundo

Antes de mais, não é de todo, um restaurante comum, ainda que comparado a alguns dos melhores e mais exclusivos restaurantes do planeta. O El Bulli, localizado em Roses, na Costa Brava espanhola, foi descrito como “o mais imaginativo gerador de haute cuisine no mundo”, tendo já arrebatado três estrelas do Guia Michelin. Detém também o recorde da prestigiada revista gastronómica “Restaurant”, ficando em 2002 e de 2006 a 2009, no primeiro lugar do ranking, distinguindo-se como "o melhor restaurante do mundo", na lista dos 50 melhores. Abre apenas por um período de seis meses por ano, consecutivos mas variáveis. Em 2010, por exemplo, estará em funcionamento entre Junho e Dezembro. É impossível conseguir entrar sem reserva, e conseguir uma é, por si só, um feito, uma vez que as reservas são feitas exclusivamente no dia seguinte ao fecho da estação. Abrindo só para jantares, serve anualmente um total de 8000 refeições, ainda que os pedidos possam ascender aos dois milhões. Propriedade do chef catalão Ferran Adrià, o pequeno restaurante, entre as montanhas e o mar, contemplando a baía de Cala Montjoi, conta já com quase meio século de existência. Foi criado em 1964 pelo Dr. Hans Schilling e pela sua mulher, Marketta, e curiosamente baptizado de “El Bulli” devido aos bulldogs franceses que o casal tinha na sua companhia. O restaurante recebeu a sua primeira estrela Michelin sob a direcção do chef francês Jean-Louis Neichel. Ferran Adrià veio a juntar-se ao staff em 1984, e já sob a sua tutela, o El Bulli recebeu as restantes estrelas, em 1990 e 1997, respectivamente. Adrià é hoje para a gastronomia o que Dali foi para a pintura e, pela arte de subverter o senso comum e pelo desafiar constante do conhecimento dos outros chefs, transformou o seu restaurante num dos mais conhecidos e influentes do mundo. Transforma foie gras em espuma, serve molhos em ampolas de plástico, e é também em plástico que serve a sua ‘paella crujiente’, um arroz tostado com um fortíssimo sabor a crustáceos que o cliente deve sorver de uma só vez… O seu menu de degustação de trinta pratos, com o qual são brindados, sem excepção, todos os clientes, é assim uma síntese das artes culinárias que desconstrói as receitas e necessita de instruções para ser desfrutado adequadamente. Faz tudo parte da experiência! Conhecido internacionalmente como o “alquimista da cozinha”, Ferran Adrià, continua a revolucionar a gastronomia com conceitos de química e física, muitos deles adquiridos pela intensa pesquisa e desenvolvimento na área da gastronomia molecular. Esta é a razão pela qual o El Bulli é encerrado durante tanto tempo. Estudando as micropropriedades de alimentos específicos, bem como os processos químicos por detrás da transformação destes, foi possível a criação de receitas inigualáveis, de texturas e sabores únicos e inesperados.