13 fevereiro 2010

Máscaras

Máscara ritual taoista em bronze em forma de touro. China, séculos XI e X (a.c.) Máscara que representa um demónio antropófago da montanha, com a face cheia de sangue. É dos poucos vestígios artísticos dos antigos inuits (povo indígena do Alaska). Máscara de dança inuit, Alaska (aprox. 1880) Máscaras e cabeças em miniatura, achados comuns em ruínas da civilização Koniag (1400 - 1700), na costa do Alaska banhada pelo Pacífico, parecem representar pessoas reais e devem ter sido usadas em rituais xamanistas destinados a curar pessoas ou de outro tipo. Essas cabeças e máscaras eram usadas em bonecos sem cabeça, o que permitia modificar as identidades dos bonecos. Estes permitiam que as crianças desempenhassem o papel de adultos e que aprendessem a desenhar e a custurar. Máscaras Koniag, Ilha de Kodiak, Alaska O teatro No do Japão associa a música, o canto, a dança e a poesia. Um dos seus expoentes máximos foi o artista Kan-ami (1334 - 1385). Sendo um passatempo tradicional das classes dominantes, as peças No eram representadas num palco vazio, o que encorajava os espectadores a envolverem-se na acção. O uso de máscaras contribuía para a distanciação dos actores. Este tipo de teatro ainda hoje é representado no Japão. Máscara No, Japão Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões Máscara passaporte* da tribo Ibiba,Nigéria Máscara da tribo Tikar,Camarões Máscara da tribo Ibo,Nigéria Máscara da tribo Guru,Costa do Marfim Máscara da tribo Fang,Gabão Máscara da tribo Ashanti,Ghana Máscara da tribo Punu,Camarões É fácil de perceber porque estes grandes artistas africanos fascinaram uma geração que procurava sair de um impasse ou estava rendida à arte ocidental. Nem a fidelidade à natureza, nem a beleza ideal, os dois temas associados à arte ocidental, preocupou os artistas africanos. As suas obras possuiam algo que a arte ocidental perdeu no seu longo percurso: a intensidade de expressão, uma estrutura clara e uma simplicidade técnica. Máscara ritual da tribo Dana, África Ocidental (1910-1920) Os artesãos africanos revelavam grande perícia a fazer máscaras e esculturas de madeira. As primeiras, como o exemplar encontrado na Zâmbia, constituiam uma expressão criativa de tradições associadas à dança, ao mito e ao ritual. Em muitas zonas do continente, estas máscaras ainda desempenham um papel importante em rituais. Mascara de madeira (actual), Zâmbia

1 comentário:

Patricia Santi disse...

Muy interesante!!!!!