
28 fevereiro 2010
O caminho da Abstracção

26 fevereiro 2010
Diesel surpreende com publicidade porno

Carl Warner - a natureza dos alimentos



Banksy em África




24 fevereiro 2010
Mark khaisman - artista de fita adesiva






23 fevereiro 2010
Puma City de LO-EK
Puma city é a nova loja da marca Puma, a qual é itinerante pelo mundo, desta maneira na hora de fazer o projeto o escritório nova iorquino LOT-EK procurou facilitar ao máximo o seu transporte. Partindo desta ideia e tirando total proveito do sistema de transporte marítimo o projeto foi feito com reuso de contentores, assim podendo ser desmontado num lugar e montado noutro.
Declaram, além de tudo o mais, que pretendem esbater as fronteiras entre arte, arquitectura, entretenimento e informação. Programa ambicioso e interessante que identifica claramente o divórcio entre várias áreas que deviam estar próximas, resultado da fragmentação que enferma a cultura ocidental contemporânea. As propostas do LOT-EK têm a grande virtude de utilizarem uma linguagem adequada ao contexto cultural a que se destinam; fazem, por isso, todo o sentido.
Os contentores estão deslocados uns dos outros desta maneira conseguindo aproveitar a luz natural dos locais, e com a criação de decks para a observação da vista da região onde estão locados. Além de manter a identidade visual externa com as cores e logo da marca, facilitando a identificação para quem passa.
Esta proposta não surge por acaso. A ideia de módulo, associada à imagem do contentor, tem estado desde sempre presente nos projectos desenvolvidos pelo grupo, que vão da arquitectura residencial à comercial, passando pelo design, pela intervenção artística e pelo ensino. São os próprios que afirmam que usam como material de trabalho objectos, tecnologias e sistemas pré-fabricados, que não procuram criar mas sim (re)aproveitar o existente, que desejam reinventar as formas e configurações existentes.
A capacidade de integração visual e semântica das suas propostas é espantosa e os contentores, longe de parecerem caixotes, diluem-se perfeitamente no contexto urbano. É, além disso, funcional, agradável, versátil e inovadora. Não é uma arquitectura contida; é uma arquitectura aberta.





21 fevereiro 2010
Olhó kunami fresquinho!
19 fevereiro 2010
18 fevereiro 2010
15 fevereiro 2010
14 fevereiro 2010
A história das máscaras
- As máscaras foram várias vezes usadas pelas pessoas como passaportes para mundos imaginários, como um meio de transmissão de histórias e como uma explicação de factos naturais inexplicáveis.
- Em África, as máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.
- No Antigo Egipto as máscaras eram usadas em sacrifícios cerimóniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com máscaras adornadas de pedras preciosas.
- Os Eskimós no Alaska acreditavam que cada criatura tinha uma dupla existência e podia mudar para a forma de um ser humano ou animal, bastando querer. Assim, as máscaras Eskimós eram, normalmente, feitas com duas faces - uma de um animal e outra de um humano. Em certas fases de algumas cerimónias festivas, a máscara exterior era levantada, expondo a outra máscara.
- Os nativos americanos na parte noroeste dos Estados Unidos usavam máscaras numa cerimónia anual em que choravam os mortos. Os homens representavam os fantasmas dos mortos com máscaras pintadas e decoradas com penas e ervas.
- Os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos, os Hopi e Zuni entre outros, usando novamente máscaras para adorar os seus mortos.
- No Brasil, as tribos primitivas faziam e usavam máscaras representando animais, aves e insectos.
- Na Ásia, as máscaras eram também usadas para cerimónias religiosas e, mais tarde, para funções sociais tais como casamentos e diversos divertimentos.
- As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma para festivais e teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras cairam em desuso. Os primeiros Cristãos atribuiram o uso de máscaras a cultos pagão, tornando-as quase ilegais.
- O novo uso das máscaras na América veio com o fluxo de imigrantes da Europa, principalmente como brinquedos das crianças e para bailes e celebrações mascaradas como o famoso Mardi Gras.
13 fevereiro 2010
Máscaras
Máscara ritual taoista em bronze em forma de touro.
China, séculos XI e X (a.c.)
Máscara que representa um demónio antropófago da montanha, com a face cheia de sangue. É dos poucos vestígios artísticos dos antigos inuits (povo indígena do Alaska).
Máscara de dança inuit, Alaska (aprox. 1880)
Máscaras e cabeças em miniatura, achados comuns em ruínas da civilização Koniag (1400 - 1700), na costa do Alaska banhada pelo Pacífico, parecem representar pessoas reais e devem ter sido usadas em rituais xamanistas destinados a curar pessoas ou de outro tipo. Essas cabeças e máscaras eram usadas em bonecos sem cabeça, o que permitia modificar as identidades dos bonecos. Estes permitiam que as crianças desempenhassem o papel de adultos e que aprendessem a desenhar e a custurar.
Máscaras Koniag, Ilha de Kodiak, Alaska
O teatro No do Japão associa a música, o canto, a dança e a poesia. Um dos seus expoentes máximos foi o artista Kan-ami (1334 - 1385). Sendo um passatempo tradicional das classes dominantes, as peças No eram representadas num palco vazio, o que encorajava os espectadores a envolverem-se na acção. O uso de máscaras contribuía para a distanciação dos actores. Este tipo de teatro ainda hoje é representado no Japão.
Máscara No, Japão
Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões
Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões
Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões
Máscara passaporte* da tribo Tikar,Camarões
Máscara passaporte* da tribo Ibiba,Nigéria
Máscara da tribo Tikar,Camarões
Máscara da tribo Ibo,Nigéria
Máscara da tribo Guru,Costa do Marfim
Máscara da tribo Fang,Gabão
Máscara da tribo Ashanti,Ghana
Máscara da tribo Punu,Camarões
É fácil de perceber porque estes grandes artistas africanos fascinaram uma geração que procurava sair de um impasse ou estava rendida à arte ocidental. Nem a fidelidade à natureza, nem a beleza ideal, os dois temas associados à arte ocidental, preocupou os artistas africanos. As suas obras possuiam algo que a arte ocidental perdeu no seu longo percurso: a intensidade de expressão, uma estrutura clara e uma simplicidade técnica.
Máscara ritual da tribo Dana, África Ocidental (1910-1920)
Os artesãos africanos revelavam grande perícia a fazer máscaras e esculturas de madeira. As primeiras, como o exemplar encontrado na Zâmbia, constituiam uma expressão criativa de tradições associadas à dança, ao mito e ao ritual. Em muitas zonas do continente, estas máscaras ainda desempenham um papel importante em rituais.
Mascara de madeira (actual), Zâmbia

















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